Tenho tido sonhos à toda hora que prego os olhos; de você em lugares errados fazendo coisas erradas.
O livro de sonhos diz que é caso de insegurança...Eu estou pensando mais em fascinação com ser deixada para trás.

Eu penso porque os centros da cidade estão mortos a noite e eu estou suposta a ser mantida fora de encrencas.
Então eu e eles partimos em caminhadas entre os edifícios da meia noite.
Respiramos o ar, mãos nos bolsos.
Nós andamos e eu falo com ele e ninguém.
Eu conto a ele todas as idéias que são idiotas demais para contar para o resto do mundo.
Ele as ouve ou não as ouve, eu não posso ter certeza a maior parte do tempo.
Eu sou ruim em falar. Ele é ruim em andar.
De algum jeito isso tudo isso faz a diferença.
Os fantasmas de tudo nos seguem a todo lugar.
Minhas desculpas sempre tem um gosto salgado.
Tenho praticado meus "Eu não me importo" no espelho. Não tenho certeza se eu já consegui. Eu não consigo lembrar minhas falas, você sabe.
Para cama às 10 da noite. Acordo às 5 da manhã.
Pressionei meu rosto contra o vidro do chuveiro e aí eu espiei o mundo afora através da marca que meu nariz fez.
Fora da janela do meu quarto a vida parece meio com que a lua Endor aqui.
Eu realmente quis dizer tudo aquilo que eu disse aquela noite.
Eu percebi como tudo nesse mundo é falso.