sábado, 6 de janeiro de 2007

Passei a maior parte da última noite dragando este lago para os cadáveres de todos os meus erros do passado. Esvazie outra garrafa e deixe-me rasgar você em pedaços.
Isso sou eu te desejando nas piores situações.
Eu sou o tipo de criança que não pode deixar nada passar.
Mas você não saberia uma coisa boa se isto viesse lhe cortasse a garganta.
É o tipo de sentimento que me faz ter e não ter problemas.
Nós tomamos nossos pequenos goles onde a vida é um lábio suculento.
Nós mexemos os quadris nas relações.
Faça uma visita rápida a essa desastrosa cidade. Você irá olhar para o sol e dizer "eu sei".
Você é ofuscante para manter à volta o que as nuvens estão escondendo. E nós quase começamos a cantar um pouco adiantado.
Nós estamos lançando as pedras numa sala de vidro.
Dormiu durante o fim de semana e sonhou. Afundando com a melodia do beijo da eternidade, pegou cartões postais da minha formação, dizendo: "Como vai?"
Nós forçamos a dizer nosso adeus um pouco cedo.
Nossas crenças de beijos batem fora desse quarto.

2 comentários:

Raphael. disse...

E agora esse texto surreal. Magnífico! O desastre contido em um simples pensamento, em um simples pensamento.

Digno de aplausos...

Anônimo disse...

Hehe... to sem palavras... demais...